Os aditivos químicos presentes no óleo lubrificante, quando queimados, liberam na atmosfera substâncias potencialmente carcinogênicas como cádmio, chumbo e níquel. Além disso, esses compostos podem contaminar o solo, lençóis freáticos, poços e o ar através da infiltração da água da chuva.
O óleo lubrificante é menos denso que a água e, por isso, forma uma fina camada sobre a superfície de rios e lagoas, bloqueando a passagem da luz e prejudicando a troca de oxigênio com o ambiente. É importante ressaltar que um litro de óleo pode acabar com o oxigênio de um milhão de litros de água e uma tonelada do produto pode poluir o equivalente a 40 mil pessoas, demorando até 300 anos para se degradar.
Diante desses dados alarmantes, a reciclagem do óleo lubrificante torna-se fundamental. O rerrefino é o processo recomendado para essa reciclagem, pois remove aditivos, contaminantes e oxidantes.
No Brasil, apenas 24% do óleo lubrificante é reutilizado. Esse índice é baixo considerando que esse é um produto que precisa ser trocado frequentemente para garantir o bom funcionamento dos motores. Em média, a cada 1 bilhão de litros consumidos no Brasil, apenas 250 milhões são coletados para reciclagem.